Programa nuclear do Irão: “Um acordo de não proliferação eficaz pode incluir um programa de enriquecimento de urânio limitado”



Os Estados Unidos abandonaram, em 2018, o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA), um acordo que colocava o programa nuclear do Irão sob supervisão internacional. “O facto é que foi um acordo unilateral terrível que nunca devia ter sido feito. Não trouxe calma, não trouxe paz, e nunca trará”, afirmou Donald Trump, que se encontrava no seu primeiro mandato na Casa Branca, três anos depois de o seu antecessor, Barack Obama, ter assinado o acordo.

Com a reintrodução de sanções americanas, o Irão falhou nos compromissos: dificultou a vigilância nas centrais, aumentou as reservas de urânio enriquecido muito acima do estipulado, ficou em silêncio relativamente a instalações nucleares não declaradas. E o acordo perdeu eficácia. Segundo notícia avançada recentemente pela agência Reuters, que teve acesso a um relatório confidencial da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), o Irão realizou atividades nucleares secretas com material não declarado em três localizações, algumas das quais relevantes para a produção de armas nucleares.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

By admin

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *