M. Sorensen era um dos elementos mais importantes na rede suspeita de traficar canábis medicinal para a Europa e centro de África nos últimos anos e um dos elementos mais importantes no esquema agora desmantelado pelas autoridades, sendo considerado mesmo “um braço-direito da liderança do grupo”, segundo uma fonte judicial. É de Copenhaga mas vivia em Lisboa e tinha negócios com outros dos cinco cúmplices detidos nas buscas da última terça-feira da unidade anti-droga da Polícia Judiciária. Dos três suspeitos já ouvidos por um juiz no Tribunal de Instrução Criminal foi o único a ficar em prisão preventiva, a medida de coação mais pesada. Devido às suas ligações internacionais, o magistrado temia que pudesse fugir do país caso ficasse em liberdade.