Eleita pela revista britânica “Prospect” como a pensadora mais importante do ano, a jornalista e escritora brasileira Eliane Brum defende, no seu mais recente livro “Banzeiro Òkòtó — Uma Viagem à Amazónia Centro do Mundo” (à venda em Portugal, sob a chancela da “Companhia das Letras”), uma visão radicalmente enraizada no território mais disputado do século XXI: a Amazónia. Moradora de Altamira, no Pará, onde fundou o projeto Sumaúma – Jornalismo do Centro do Mundo, Brum discorre sobre o fim da ilusão do progresso, o esgotamento da esperança liberal e o corpo como fronteira política. “O nosso modo de viver é um modo de morrer. É o momento mais grave que os humanos já viveram.” É um alerta que deixa nesta entrevista ao Expresso.