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A fadista Aldina Duarte é a convidada desta semana do Posto Emissor.
Lançou em 2024 “Metade-Metade”, disco cujas letras foram inteiramente escritas pela rapper Capicua (e cujo repertório fez parte do espetáculo que apresentou, no passado sábado, no CCB, em Lisboa), tendo conversado dias antes do concerto lisboeta com Paulo André Cecílio também sobre a situação política em Portugal, no rescaldo das legislativas deste mês, explanando a sua visão de justiça social.
“Não me interessa se o Chega é fascista: a mim preocupa-me é ver alguém no século XXI a dizer que há pessoas de primeira e de segunda”, sublinha no podcast da BLITZ, acrescentando que “ser de esquerda” passa por acreditar que “a condição humana tem mais peso do que a natureza humana”. ”Não há razão nenhuma para uma pessoa ser condenada à fome, à violência, à desgraça. Porque carga de água é que bebé merece morrer e o outro merece viver?”, questiona.