Los Angeles passou os últimos quatro dias em estado de alerta e tornou-se, de forma efetiva, o novo centro da resistência às políticas de deportações em massa do Presidente Donald Trump. Mas as imagens violentas que estão a passar nos ecrãs das televisões e dos smartphones não refletem a situação em toda a cidade, que é gigantesca e muito diversa.
Os manifestantes protestavam contra as rusgas que a agência de imigração ICE (Immigration and Customs Enforcement) conduziu desde sexta-feira nalguns quarteirões onde há muitos imigrantes, provocando o pânico nas ruas. Famílias em fuga, crianças separadas dos pais e migrantes levados em carrinhas fizeram levantar uma onda de indignação numa cidade onde mais de um terço da população nasceu fora dos Estados Unidos.