Leo Perutz (1884-1957) parece ser um daqueles “pequenos mestres” que, por diferentes motivos, desaparecem das livrarias e ressurgem umas décadas depois. Judeu austríaco, nasceu em Praga e viveu em Viena, centros culturais da Europa modernista. Já tinham sido editados em português os romances “O Cavaleiro Sueco” (1936) e “O Judas de Leonardo” (póstumo, 1959), e agora temos “O Marquês de Bolibar” (1920), que partilha com os outros dois um fascínio pela História e pela identidade.