Kim Cattrall, a eterna Samantha Jones de “O Sexo e a Cidade” (HBO Max), a atriz sensação das comédias dos anos 90 Meg Ryan e Giancarlo Esposito – que interpretou Gus Fring em “Breaking Bad” (exibido pela SIC Radical, disponível na Netflix) e “Better Call Saul” (em streaming no mesmo serviço de televisão por subscrição) -, são os primeiros nomes internacionais anunciados para a segunda edição do Tribeca Festival Lisboa.
O festival, dedicado à cultura e criado por Robert De Niro e Jane Rosenthan no pós 11 de Setembro, regressa à capital portuguesa entre os dias 30 de outubro e 1 de novembro e volta a colocar a Unicorn Factory Lisboa no centro dos acontecimentos. Agora com a duração de três dias, o Tribeca Festival Lisboa cresce também nos lugares escolhidos para evento. A programação estende-se fora dos muros da Unicorn Factory e ocupa o Teatro Ibérico e a Igreja do Convento do Beato, na mesma zona da cidade.
Entre os destaques anunciados esta quinta-feira, em Nova Iorque e durante o Tribeca Festival original, está também a estreia do filme “Honeyjoon” em solo europeu. A longa-metragem, realizada por Lilian T. Mehrel e produzida por Andreia Nunes, venceu o prémio AT&T Untold Stories no ano passado e será apresentada em Lisboa, depois da estreia mundial em Nova Iorque. Do elenco fazem parte nomes como José Condessa, Ayden Mayeri e Amira Casar, além de António Maria, Tiago Sarmento, Teresa Faria e Tomás Furtado de Melo.
Sobre as escolhas feitas para o festival, Jane Rosenthal, CEO da Tribeca Enterprises, explica que a curadoria espelha “o espírito de descoberta, inclusão e intercâmbio cultural” que está no ADN do Tribeca desde a sua fundação, em 2002. Segundo Rosenthal, “o Tribeca Festival Lisboa nasceu do nosso desejo de ligar contadores de histórias de todo o mundo a uma das comunidades criativas mais vibrantes da Europa”.
Também o acesso à cultura será uma das preocupações da organização, que aposta em bilhetes a preços mais acessíveis e uma estratégia de bilhética diferente da adotada no ano passado. Para Francisco Pedro Balsemão, CEO da Impresa — o grupo de media que integra também a SIC e o Expresso —, o objetivo da segunda edição é crescer face à edição inaugural, que contou com 5500 participantes. “O nosso objetivo é ser ainda maiores e mais ousados, com um festival de três dias que continua a reforçar os valores culturais que partilhamos”.
A Escola 42, centrada na tecnologia, e a TUMO, dedicada às artes criativas para adolescentes, passam também a integrar o Tribeca Festival Lisboa, com programação própria durante o festival. A ideia é promover o intercâmbio entre jovens criadores e profissionais internacionais da plataforma Tribeca, cruzando o cinema, a música, a tecnologia e as histórias que moldam o futuro.