No discurso de tomada de posse, esta quinta-feira, o primeiro-ministro anunciou que ia antecipar o objetivo de gastos militares para 2% do Produto Interno Bruto (PIB) já para este ano, para não chegar no fim do pelotão à Cimeira da NATO, em Haia (a 24 e 25 de junho). Em janeiro, quando o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, esteve em Lisboa, Luís Montenegro já tinha anunciado a intenção de chegar, antes de 2029, aos 2% do PIB em Defesa, mas nunca tinha avançado com uma data concreta para atingir a meta. Segundo as contas do Expresso, para o país chegar a esta percentagem de gastos (face ao PIB de 2024), teria de gastar uma verba que rondará €1200 milhões até ao fim do ano.