O aumento das despesas militares para 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) não foi assumido por qualquer partido na campanha eleitoral e não consta do programa da Aliança Democrática, do Chega, ou do PS e pouco foi debatido para além dos debates pré-eleitorais. Mas o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, admitiu, pela primeira vez, esta segunda-feira, que Portugal poderá chegar aos 5%, conjugando despesa em Defesa com investimento infraestruturas críticas, como tem defendido o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, durante a preparação da Cimeira da NATO que se realizará em Haia a 24 e 25 de junho. Nos critérios da NATO, Portugal gastou apenas 1,55% do PIB em Defesa em 2024.