Desde 2017 que me venho encontrando com as obras de Joana Escoval (n. 1982) a solo ou em grupo e há sempre uma pergunta que surge: o que vemos quando olhamos para uma peça de Joana Escoval? No todo ou em parte estamos sempre confrontados com os limites do nosso entendimento visual no contraste entre a plena evidência de um elemento e a quase invisibilidade de um outro. A presente exposição não foge a esta regra, só que desta vez, perante um território já conhecido, procurei distinguir vários tempos na passagem do olhar ao ver, a caminho de um possível entendimento da mesma.