A proximidade de Joana Gomes Cardoso ao Japão remonta à adolescência, quando a mãe, Ana Gomes, era diplomata. Responsável pela Operação Osaka Kansai, a administradora da Fundação Calouste Gulbenkian trabalhou pro bono naquela missão que, diz, abraçou como serviço público e que lhe exigiu um envolvimento muito maior do que imaginara inicialmente. Há dois meses e meio no Japão, espera que o evento ajude a mudar a forma como os dois países olham um para o outro. Na terça-feira comemorou o Dia de Portugal a mais de 11 mil quilómetros de Lisboa, oito horas antes de a data ser celebrada em Lagos pelo Presidente da República. Até outubro, quando acaba a exposição, tem a expectativa de ainda receber o primeiro-ministro e Marcelo Rebelo de Sousa, afinal, o pavilhão desenhado por um japonês, o arquiteto Kengo Kuma, “é deles”. E quando acabar a missão no Japão vai desembarcar num grande projeto sobre o Brasil.