Ouve-se muitas vezes dizer que “Portugal é um templo do produto”, sobretudo os cozinheiros. Passando o inicial motivo de orgulho, e concordando com a essência da afirmação, há que ser objetivo e pensar que a regularidade da produção — nada que ver com industrialização — de um determinado ingrediente ou produto é a chave da qualidade e relação entre um produtor e o seu cliente. Aqui Portugal continua a falhar. Ou se faz muito e industrial (o normal), ou o artesanal é intermitente, entre o excelente e o sem compromisso. Há modelos para se chegar a um ponto de equilíbrio e regiões que têm uma boa base para darem esse exemplo.