No arranque do ano, a economia portuguesa foi penalizada pelo duplo efeito da queda abrupta do consumo das famílias – depois de um final de 2024 com dinheiro extra no bolso – e do aumento do défice da balança comercial, numa possível antecipação face às taxas alfandegárias prometidas pelo presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou esta sexta-feira, 30 de maio, a estimativa inicial que apontava para uma queda em cadeia de 0,5% do produto interno bruto (PIB) no primeiro trimestre – ou seja, do quarto trimestre de 2024 para o primeiro de 2025 a economia encolheu 0,5%, uma evolução que não era esperada pelos economistas ouvidos pelo Expresso.