Quer contribuir para a “estabilidade” e a “governabilidade” do país; entende que “os democratas têm o dever de evitar que a extrema-direita chegue ao poder”; defende o “diálogo” e os “consensos alargados” para reformar o país e nunca fechou a porta a deixar o PSD governar, caso fosse o PSD a ganhar eleições. Foi assim que José Luís Carneiro fez campanha e foi assim que se candidatou à liderança do PS em dezembro de 2023, contra Pedro Nuno Santos. Perdeu, mas ficou com um capital de 37% dos votos que o levam agora a assumir-se como candidato único (pelo menos, por enquanto) para assumir a liderança de um partido que está a lamber as feridas da hecatombe eleitoral e que este sábado decide o calendário para a sucessão de Pedro Nuno Santos.