O Banco Central Europeu (BCE) decidiu esta quinta-feira anunciar o corte de mais 25 pontos-base (um quarto de ponto percentual) na taxa de referência, baixando-a, a partir da próxima semana, para 2%. Este corte era antecipado pelo mercado de futuros e pelo consenso dos analistas. Excluindo o Japão e a Suíça é a taxa mais baixa nos bancos centrais das economias desenvolvidas, igualando a da Dinamarca (que está fora do euro).
Apenas com um voto dissidente, o conselho de governadores do euro liderado por Christine Lagarde, considerou que esta oitava descida se justifica porque a trajetória de inflação se estabilizará, a médio prazo, em torno de 2%, o objetivo da política monetária da zona euro. O cenário-base apresentado pela equipa de economistas dirigida por Philip Lane admite inclusive que a inflação poderá cair para 1,4% no primeiro trimestre de 2026, o ponto mais baixo no atual ciclo.