A maior troca de prisioneiros de guerra entre Rússia e Ucrânia: reencontros felizes, famílias desesperadas por notícias dos que não voltaram



“Trouxe-lhe uma pulseira porque ele faz 35 anos. Tem as iniciais dele. Foi a minha filha que a fez”, diz uma mãe de mão dada com uma criança. A poucos minutos do reencontro, não se detém mais, e vai para junto de um dos libertados para o abraçar. Acabaram de chegar os últimos 303 prisioneiros de guerra, dos mil incluídos nesta troca acordada entre russos e ucranianos. Os jornalistas e fotógrafos não param, como abelhas, à procura de histórias.

Lilya espera pelo tio Valera que esteve preso três meses. “Ainda estou a processar tudo isto. Claro que é uma boa notícia”, soluça, com os olhos inchados de chorar e de lenço de papel na mão. Como Lilya, estão presentes centenas de pessoas que partilham um mar de emoções, diametralmente opostas: os que receberam por fim os familiares, e os que reforçam a angústia da incerteza pela escassez de informações.

Yaryna e a filha abraçam Viktor, que está finalmente livre, num comovente momento de reencontro familiar.

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