Inspirado no “Hearing Voices Movement”, nascido nos Países Baixos em 1987, Movimento Ouvir Vozes Portugal, criado em 2016, propõe uma abordagem alternativa à experiência de ouvir vozes: em vez de as considerar automaticamente um sintoma de doença mental, procura compreender e valorizar as vivências individuais.
“A experiência de ouvir vozes está associada a quadros muito graves e extremos de doença mental, mas essa não é, de todo, a maioria dos casos”, afirma Celina Vilas-Boas, psicóloga envolvida desde o início na dinamização do movimento. “Há todo um leque de experiências. Há pessoas de todos os tipos que ouvem vozes.”
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